Depois de um primeiro tempo em que tudo deu certo e o Santos conseguiu abrir 2 a 0 sem dificuldades, a etapa complementar foi de sufoco para o time da Vila Belmiro. Pressionado, tomou um gol de bola parada e teve que contar com a falta de pontaria dos homens de frente do Criciúma para garantir os três pontos. O 'relaxamento', no entanto, não ficou impune para Edu Dracena, capitão da equipe.
- Vínhamos de uma sequência ruim e fomos bem no primeiro tempo. Mas no segundo não jogamos nada. Não pode jogar em casa e tomar sufoco como foi. Tem que segurar a bola na frente, isso não pode se repetir - bradou o zagueiro, insatisfeito com a atuação do Peixe.
Com o time próximo do G4 (apenas sete pontos separaram o Grêmio do Santos) e tendo pela frente o Náutico, novamente na Vila Belmiro, em confronto atrasado, o técnico Claudinei Oliveira discordou do comandado. De acordo com o treinador, é melhor não polemizar neste momento decisivo para o Peixe no Brasileirão, mas, dentro de campo, não houve acomodação.
- Os jogadores quando saem do campo dão comentários que eu prefiro não falar para não polemizar. O Cícero falou algo no outro jogo, agora o Edu falou, e eu como comandante tenho que ter equilibrio, não posso sair do jogo disparando - comentou Claudinei.
Sem se irritar com as declarações de seu capitão, o treinador santista ainda tentou se explicar em relação à queda de produção no segundo tempo
- Não acho que acomodou. Falei no intervalo que o Criciúma tiraria um zagueiro e colocaria homem de meio. Se colocasse atacante seria mais tranquilo, mas com quatro jogadores no meio o Montillo não está com tanta força para recompor muito bem. Fizemos o losango, equilibramos. O Criciúma teve mais posse de bola, mas o gol foi de bola parada, não vi eles criando chances pelo chão - justificou o treinador.
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